Cacos de amor
O pensamento voltou ao passado
E entre a neblina viu a triste menina
Que juntava um amor despedaçado
Num deserto onde nada mais germina
Era a flor da primavera entristecida
Pelos sonhos que ficaram enegrecidos
Onde uma sepultura jazia esquecida
Numa terra onde não havia mais vida
O pensamento tocou a triste face
E lentamente abriu os braços ternos
Abraçou os sonhos num entrelace
Juntando os cacos do amor sempiterno
Plantou-os junto a um grande ribeiro
Para florir perfumando o mundo inteiro