Decadencia

Viver é pouco, morrer é muito

A vida tornou-se indecente

Decadentes mãos acenam

O fim da civilização

Quando irá sucumbir a moeda oficial

Que avalia as mulheres nas vitrines

Os homens nas galerias

Seus poderes, seus prazeres

Suas noites de insônia

O riso e o ranger de dentes

O apito final

A barbárie geral?

Todos para a salsicharia

Para o churrasco na esquina

- A ansiedade de proteína -

Só existe guerra, só existe clima

E nenhum momento para o coração