Na Estação dos Moinhos
À melodia do vento
o sol desenvolve-se
ondulando
seus cabelos. Nos olhos
discorre o gume
de um beijo
que vai
arrastando-se. Cor de vinho
fica riscado
dorso de espuma
no reflexo, a palavra.
E folhas sucedem-se
manchando os cortes.
Pelo ar metálico, e(s)coam.
As lágrimas
evaporadas
soprando. Os dedos emaranhados.
Incontáveis traços. E um conduzir de cintilâncias. Sustentam,
as ramificações, o gotejar das formas.