CANTO
Dentro de mim há um canto
que chora sem ser pranto
que de dor retine o lamento.
Quem me vê assim sorrindo,
não viu no olhar a alegria,
não sabe da minha agonia,
tão pouco da fraqueza que sou.
Canto por que é só o que sei,
assim a minha sede de companhia se vai.
Enquanto afino o tom de minha agonia,
esvazio-me num eco profundo entre sons e ventos.
Entro enfim, após meu canto em harmonia plena com o silêncio d'alma.
Dentro de mim há um canto
que chora sem ser pranto
que de dor retine o lamento.
Quem me vê assim sorrindo,
não viu no olhar a alegria,
não sabe da minha agonia,
tão pouco da fraqueza que sou.
Canto por que é só o que sei,
assim a minha sede de companhia se vai.
Enquanto afino o tom de minha agonia,
esvazio-me num eco profundo entre sons e ventos.
Entro enfim, após meu canto em harmonia plena com o silêncio d'alma.