Outro poema pra você.

Rio, 15.06.11.

Outro poema pra você.

Aqui faço ponto. Pronto.

Esse, contudo, não será o último,

mas vou dar um tempo,

toda hora te faço um poema

e variações sobre o mesmo tema

(por mais originais

que possam ser)

acabam uma hora se

tornando clichês.

Admito que você já faz

parte da minha arte,

que se eu for

conjugar o verbo amar

inconscientemente vou

substituí-lo pelo seu nome,

que já me identifico

menos com o número do meu

RG do que o do seu telefone.

Mas não quero

me tornar repetitivo,

amor não foi feito

pra ser escrito e sim

pra ser vivido.

Pronto. Aqui faço ponto.

Meu Deus eu não consigo!

Acontece, ta vendo?

Antes mesmo que eu

possa perceber,

aqui estou eu escrevendo

outro poema pra você.

Clayton Marcio.