Suicídio- Poema de desespero(Poema 40)
Vem, corta meus pulsos,
Faz essa dor estranha acabar
Em sangue maldito e coalhado!
Corta os pulsos e os deixe estirados ao chão.
A mente começa a ficar turva, tudo gira
Os pensamentos e ações de uma vida começam
A acusar as omissões de dias vários.
Vem, corta e não deixa vestígio de
Mãos humanas sob teu corpo.
Acaba com tua dor, transmuda-a
Em sofrimento veloz e ágil.
Assim, quando te encontrarem
Verão que esse foi teu momento especial
Entregue para todo sempre num não-existir.