PÉROLAMOR
Ao navegar pelos mares
das lembranças, no bom
senso deparei-me
0lhando as vitrines da
vida, de emoções encheu
meu coração.
Por algumas vezes contraditórias,
pelos sentimentos vividos,
vi um amor esvair-se no ego.
Mas em cada emoção revivida,
senti-me envolvida em
uma concha perdida,
em altas ondas bravias.
E aquela ferida sentida,
no frio da alma perdida,
pelas dores alimentada,
viu-se restaurada no tempo.
Hoje, nas memórias da vida,
tudo foi sustentado,
em uma necessidade maior,
das feridas cicatrizadas,
renasceu a Pérolamor