PÉROLAMOR

Ao navegar pelos mares

das lembranças, no bom

senso deparei-me

0lhando as vitrines da

vida, de emoções encheu

meu coração.

Por algumas vezes contraditórias,

pelos sentimentos vividos,

vi um amor esvair-se no ego.

Mas em cada emoção revivida,

senti-me envolvida em

uma concha perdida,

em altas ondas bravias.

E aquela ferida sentida,

no frio da alma perdida,

pelas dores alimentada,

viu-se restaurada no tempo.

Hoje, nas memórias da vida,

tudo foi sustentado,

em uma necessidade maior,

das feridas cicatrizadas,

renasceu a Pérolamor

Cássia Montezano
Enviado por Cássia Montezano em 16/06/2011
Reeditado em 24/04/2014
Código do texto: T3038094
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