XIX
Quero ir para Lisboa
Voar nos versos do Pessoa
Ou quem sabe encontrar Amor
Que é fogo que arde sem se ver
E feito Camões não contentar-me de contente
De repente em Paris
Tornar-se um dos Miseráveis
No imaginário de Vitor Hugo
Saciar-me no beijos de Madame Bovary
Estarrecido no realismo de Flaubert
Numa noite fria e sombria
numa esquina qualquer,
Angustiar-me em Londres
Revivendo os desativos de Byron
Num Lugar chamado Nothing Hill