Guardiã*
quero-te como nua palavra
numa poesia bendita
quero-te como mão morena
em carícias ardentes sem calma
na redondice da minha pele alva...
quero-te em mim
todo, inteiro e absoluto
gozoso, terno e súdito
quero teu corpo que me ama
fundindo-se com meus licores
numa dança frenética
lasciva, entre dores e amores...
rasga-me com teu querer-me
reparte-me em pedaços de êxtase
traça meu destino
na tua língua que me devora
e serei tua hoje
no anoitecer
em cada aurora...
Karinna*
quero-te como nua palavra
numa poesia bendita
quero-te como mão morena
em carícias ardentes sem calma
na redondice da minha pele alva...
quero-te em mim
todo, inteiro e absoluto
gozoso, terno e súdito
quero teu corpo que me ama
fundindo-se com meus licores
numa dança frenética
lasciva, entre dores e amores...
rasga-me com teu querer-me
reparte-me em pedaços de êxtase
traça meu destino
na tua língua que me devora
e serei tua hoje
no anoitecer
em cada aurora...
Karinna*