SAUDADES

flertar com a morte
a despeito da sorte
suspirar na busca
do que nunca morre...

humanos contornos de evitar a dor...

mover o destino
sem o desatino
de fingir que é bom
o que não convém

dançar com a vida

no verso e no canto
emergir do pranto
no tempo e no espaço
sorrir ao acaso...


humanos limites que não mais espantam...


Lídia Carmeli
Enviado por Lídia Carmeli em 15/06/2011
Reeditado em 18/06/2011
Código do texto: T3036571
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