NÃO QUERO SER AMOR, QUERO SER LOUCURA

Não quero ser amor!

Quero ser loucura,

para ser o imprevisível,

as palavras novas,

o presentismo.

Quero ser o beijo novo a cada dia

e a poesia viva em meu tempo,

para viver a festa e a militância,

prescrevendo os fardos a todo instante.

E, se o amor reivindicar meu coração,

não serei entendido.

Desentenderei.

Coração de louco não sofre,

não sente ciume,

não aprisiona.

Faz e desfaz desejos.

Loucura não se esgota...

e é assim mesmo que eu vou.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 15/06/2011
Reeditado em 15/06/2011
Código do texto: T3036092
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