FÓRMULA DO AMOR...
Descubro-me preso na geometria de teu corpo...
Onde a reta não tem lógica...
As curvas são velozes...
E a razão de nosso querer...
É a menor distância...
Do nosso prazer...
Percorro teus senos...
Calculo pela hipotenusa...
O tamanho de seu triângulo...
Úmido pelo desejo...
Calculo em suas incógnitas...
O tamanho de teu cone...
Ávido pelo encaixe de meu cateto...
Que unidos farão...
Com que nos deliciemos...
Descobrindo o valor de teu X...
E encontraremos o Y...
Do teu ponto G...
Na plenitude do êxtase...
Que fará estremecer...
Nossos seres unidos...
Formando uma reta sinuosa...
Ao nosso premer...
(Ocram 27/05/06)