Amor de meias e relógio

Não há nada pior

Que alguém que se impõe limites,

Como que castrando a criatividade,

Como só gostar de um tipo de mulher,

Como um cirurgião separando

Os gomos do cérebro

E enumerando quem sente o quê.

Isso é tão ridículo

Quanto um homem fazendo amor

De relógios

E calçando meias...

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 14/06/2011
Reeditado em 14/06/2011
Código do texto: T3034411
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