Ave de Rapina
Te adoece a minha sorte
A minha felicidade
Te dói como dói a morte
Criatura ressentida,
Quão amarga é tua vida!
Mirrada a tua a alegria
Arrasta, sofrido, o dia
Não ri, tua pútrida boca
Fétida, apenas anuncia
A tua fome necrófaga
Ave, feia, de rapina!