Canto Negro

O canto negro ecoou

nos quilombos do sertão

Através do tempo o sofrimento

A su'alma fértil secou

E o seu coração outrora alegre

De saudades mil chorou

Chorou o lar destruído

O sonho quebrado, partido

Na tormenta do feitor.

E o feitor servil do senhor

Negou o seu povo e a si

Ano após ano acatou

Tudo o que ele mandou...

Mesmo no século XXI

Nos palácios congressais

Se esvai o direito do negro

Reforçado nos anais

Da história mal contada

De uma luta incessada

Por dignidade e paz.

Autor: Edson barreto Lima

Barretinho
Enviado por Barretinho em 14/06/2011
Código do texto: T3033756
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