Canto Negro
O canto negro ecoou
nos quilombos do sertão
Através do tempo o sofrimento
A su'alma fértil secou
E o seu coração outrora alegre
De saudades mil chorou
Chorou o lar destruído
O sonho quebrado, partido
Na tormenta do feitor.
E o feitor servil do senhor
Negou o seu povo e a si
Ano após ano acatou
Tudo o que ele mandou...
Mesmo no século XXI
Nos palácios congressais
Se esvai o direito do negro
Reforçado nos anais
Da história mal contada
De uma luta incessada
Por dignidade e paz.
Autor: Edson barreto Lima