A MULHER QUE NÃO CONHEÇO
(O Encontro)
Nunca havia
Imaginado tua beleza,
Que no papel percebi,
E que te teria encontrado
Num local que não é “o aqui”.
E quando eu te vi e ouvi,
Percebi quanta presunção
Descabida em mim.
Querer a ti saber
Sem a ti sentir,
Antecipar o real
Pela ilusão da própria ilusão.
E notei que, com razão,
Querias tomar minha visão,
Para que mais rápido lesses
Aquilo que para ti escrevi...
E percebi que olhavas minhas mãos,
Para, quem sabe, tentar descobrir
A fonte dessa imaginação...
(O Encontro)
Nunca havia
Imaginado tua beleza,
Que no papel percebi,
E que te teria encontrado
Num local que não é “o aqui”.
E quando eu te vi e ouvi,
Percebi quanta presunção
Descabida em mim.
Querer a ti saber
Sem a ti sentir,
Antecipar o real
Pela ilusão da própria ilusão.
E notei que, com razão,
Querias tomar minha visão,
Para que mais rápido lesses
Aquilo que para ti escrevi...
E percebi que olhavas minhas mãos,
Para, quem sabe, tentar descobrir
A fonte dessa imaginação...