A MULHER QUE NÃO CONHEÇO
( O Local )
A mulher que eu nunca vi
É aquela que me lê.
Pode ser também que ela
Nunca tenha visto a mim.
Mas a vida é assim:
Seja a minha, seja a dela,
Há um dia em que se crê
Que se quer estar aqui.
E hoje nós dois estamos
Nesse “aqui” do papel,
Tendo escrito o que escrevi,
Sempre nele vou estar.
E assim como foi dito,
Seus límpidos olhos repousam
Por onde minhas mãos passaram.
E seus sentimentos se soltam
No romantismo sem corpo,
Do carinho em seu pescoço.
São falsas as mãos que o envolvem...
Sua beleza não se vê,
Você tem a beleza
De quem entende o que lê,
A minha beleza não há,
Pois só ponho no papel
O que nele deveria estar...
( O Local )
A mulher que eu nunca vi
É aquela que me lê.
Pode ser também que ela
Nunca tenha visto a mim.
Mas a vida é assim:
Seja a minha, seja a dela,
Há um dia em que se crê
Que se quer estar aqui.
E hoje nós dois estamos
Nesse “aqui” do papel,
Tendo escrito o que escrevi,
Sempre nele vou estar.
E assim como foi dito,
Seus límpidos olhos repousam
Por onde minhas mãos passaram.
E seus sentimentos se soltam
No romantismo sem corpo,
Do carinho em seu pescoço.
São falsas as mãos que o envolvem...
Sua beleza não se vê,
Você tem a beleza
De quem entende o que lê,
A minha beleza não há,
Pois só ponho no papel
O que nele deveria estar...