((((:::::NEGRA PRISÃO:::::)))))

Teus olhos a minha vida,

Que eras tu meu ser, eu lhe era querida,

Como no céu gira a estrela de amor sentida

Coração inconstante,

amigo do seu silêncio

e mostra-o às águas,

que curso ao nosso descer o rio?

A distância - lugar deserto às paixões

eu estrangeira, eu esquecida.

Entramos no mais fundo da pedra - a solidão

Meu coração eu perdi-o,

E por mais que eu faça, agora,

Já não o sinto bater.

Então, deixa-me soluçar...

...ao meu seio, negra prisão!...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 13/06/2011
Reeditado em 14/06/2011
Código do texto: T3032994
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