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Poesia liberta
Por um certo tempo
dominaram a poesia...
A poesia para existir,
tinha um modelo a seguir.
Como as modelos de hoje,
elas tinham que abster-se
de muitas coisas
para caberem dentro “das vestes”.
Vestiam a poesia
com “tubinhos” metrificados.
Rigorosamente controlados,
para o delírio de alguns.
Contra esses poucos uns,
Oswald de Andrade chutou o balde,
libertando a poesia
das mãos dos dominadores...
Pouco tempo depois,
vieram alguns “senhores”
com pinta de controladores
querendo impor novos métodos...
A poesia contra-ataca:
- meus filhos, depois de “A Semana”,
ninguém mais me engana.
Sou livre!
26.05.2009