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Vapt - vupt
Eu gosto
quando a poesia
é escrita em dois tempos:
Vapt - vupt!
Nem é preciso parar
pra pensar:
Sentou, escreveu.
Aí eu digo
que não fui eu.
Eu, ainda paro
pra tomar um fôlego
e observar ao redor...
Assim não...
É numa assentada só:
“Escreveu não leu,
o pau comeu”.
07.06.2011