Manhãs de domingo
                      (Soneto para o meu amor)

Quietas manhãs de domingo
Despertar vadio, nenhum alarme
Tranquila mente, descansada carne
E tu, a meu lado, nua, sorrindo

O banho, o beijo, o café
O quarto imerso em vermelho
Teu corpo, reflexo no espelho
E tu, em meus braços, dou fé

Quisera te ter sempre assim
Devagar, e tão plena de mim
Em desejos tardios se esvaindo

E rogar, na perfeição da hora
Em que somos um do outro, como agora
Por outras manhãs de domingo

(Americana, Outubro de 2004)

HFigueira
Enviado por HFigueira em 12/06/2011
Reeditado em 24/11/2012
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