NINGUÉM A ME ESPERAR

Já não tenho ninguém a me esperar...

O silêncio em calma passeia pela casa.

As coisas acomodadas no mesmo lugar.

Falta aquela chama, aquela brasa

Que me aquecia no seu natural calor.

Já não tenho ninguém a me esperar...

Até o retrato na parede parece pálido, sem cor,

Fazendo parte do silêncio que chegou para ficar.

Já não tenho ninguém a me esperar...

Até o medo se aquietou em mim. Faço parte

Dos abandonados, na esperança de te encontrar

Você e no céu de meu Deus poder amar-te.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 12/06/2011
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T3030577