O vôo da alma

A alma sempre voa.

Corpo nunca pode.

A alma sempre escoa.

O corpo não acode

A mente gasosa

Presa da caixa de osso,

Muito penosa...

Daqui a cem anos,

Todos os que

Conheces terão voado

Para a dimensão da crença,

Para o céu, para o nada

Quer perca ou vença

A tal luta disputada.

O vôo da alma

É a necessidade do ar infinito

No que temos de mais vulnerável,

Um escuro indomável,

Uma sede insaciável

De nunca passar

Para sempre...

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 10/06/2011
Código do texto: T3026423
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