Não há destinos
Destinos, vidas passadas, a morte cega
Espadas que fazem a tristeza dos dias
Rotina, tempos e tempos, mão incerta
Aqueles que nos prende e não há saídas
O manto obscuro, saia pelas luzes
Traga a escuridão e não abra as portas
Diante das nuvens, apagar, palavras
Se hoje não há destinos, mas só opções
Obrigações de acontecer, o hoje não existe
Reprises da vida, resenhas da morte
O destino cruza com nossas lágrimas
Rios de sangue, hordas de perspectivas
Minhas visões e suas visões
O caos é a mente, a mente é tecer fios
Destinos, são minhas sinas
Não existimos, não sabemos
Apenas o destino sabe o começo e o fim
Destinos, traçados e infinitos
Eu não sei para onde vou
Então, não há destinos...