Não há destinos

Destinos, vidas passadas, a morte cega

Espadas que fazem a tristeza dos dias

Rotina, tempos e tempos, mão incerta

Aqueles que nos prende e não há saídas

O manto obscuro, saia pelas luzes

Traga a escuridão e não abra as portas

Diante das nuvens, apagar, palavras

Se hoje não há destinos, mas só opções

Obrigações de acontecer, o hoje não existe

Reprises da vida, resenhas da morte

O destino cruza com nossas lágrimas

Rios de sangue, hordas de perspectivas

Minhas visões e suas visões

O caos é a mente, a mente é tecer fios

Destinos, são minhas sinas

Não existimos, não sabemos

Apenas o destino sabe o começo e o fim

Destinos, traçados e infinitos

Eu não sei para onde vou

Então, não há destinos...

kurannymercurium
Enviado por kurannymercurium em 10/06/2011
Código do texto: T3026190
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