DONA PAIXÃO


 
A distância começou a frequentar
as nossas vidas no exato instante
em que reinava a dona paixão.
Será que restou amizade?
 
Todos percebiam o brilho
no olhar em todas as ocasiões.
Havia fingimento para não
transparecer essa loucura.
 
Sim, loucura, pois a dona paixão
devorava o coração sem permissão
sem piedade, fazendo-o aflito,
ardendo alucinadamente de amor.
 
Sonhos impossíveis foram desfeitos.
Quase sem perceber, surge a esperança
confortando, animando o ser
numa volta inexplicável para esquecer.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 10/06/2011
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