O inexistente
Sem horta, nem pomar para colher
os homens, e o feminino se sobressai
nas vestes finas, abstratas.
O sintro vem de dentro da terra
amarga e me pega vestido
de roupas compridas, vida curta.
E as vestes com cores de tenra idade
na leve embriaguez invade a alma
a beleza, sem sexo, renova o mundo.
Ja nao interessa o palpavel
prefiro o que parece nao existir
o vento passa essa certeza.
Diante do espelho nao toco
e fecho os olhos e desapareço
na imaginaçao da escuridao.
Um dia deixarei de existir
para sentir a pura convicçao
o mundo nao é deste mundo.
Feito o unico passaro :
- canto num canto, resistente
nao para ser feliz (...)
mas para chamar o inexistente.
Sem horta, nem pomar para colher
os homens, e o feminino se sobressai
nas vestes finas, abstratas.
O sintro vem de dentro da terra
amarga e me pega vestido
de roupas compridas, vida curta.
E as vestes com cores de tenra idade
na leve embriaguez invade a alma
a beleza, sem sexo, renova o mundo.
Ja nao interessa o palpavel
prefiro o que parece nao existir
o vento passa essa certeza.
Diante do espelho nao toco
e fecho os olhos e desapareço
na imaginaçao da escuridao.
Um dia deixarei de existir
para sentir a pura convicçao
o mundo nao é deste mundo.
Feito o unico passaro :
- canto num canto, resistente
nao para ser feliz (...)
mas para chamar o inexistente.