Doce e mórbida
Com suas roupas negras e seu rosto pálido
segue sem cessar um só instante
Guardando o desejo e um beijo cálido
por trás de um olhar inebriantre...
Tão sedutora quanto a lua
que se exibe branca e nua
silênciosa como uma fada
ela segue sua jornada
Não há o que temer na escuridão
não há nada além do silêncio eterno
Ninguém para despedaçar seu coração
Para arrastá-la ao inferno...
Com seus lábios da verdade
Manipula A Arte com precisão
Regida por sua mãe deidade
Desprezando o que é cristão
E ela segue... sem temer a morte
Humilha demônios, não acredita na sorte...
Nunca olha para os lados
Nunca atende chamados...
E dentro de seu coração
Não há lugar para uma religião
que manipula o seu pensamento
Com um novo testamento...
E onde ninguém vai estar
seus sabaths ela pratica
sozinha em seu altar
onde ninguém a critica
Arrasta com ela muitos corações
Escuta as mais tristes canções
Por fim se entrega ao frio polar
De seu coração a sangrar.