Doce e mórbida

Com suas roupas negras e seu rosto pálido

segue sem cessar um só instante

Guardando o desejo e um beijo cálido

por trás de um olhar inebriantre...

Tão sedutora quanto a lua

que se exibe branca e nua

silênciosa como uma fada

ela segue sua jornada

Não há o que temer na escuridão

não há nada além do silêncio eterno

Ninguém para despedaçar seu coração

Para arrastá-la ao inferno...

Com seus lábios da verdade

Manipula A Arte com precisão

Regida por sua mãe deidade

Desprezando o que é cristão

E ela segue... sem temer a morte

Humilha demônios, não acredita na sorte...

Nunca olha para os lados

Nunca atende chamados...

E dentro de seu coração

Não há lugar para uma religião

que manipula o seu pensamento

Com um novo testamento...

E onde ninguém vai estar

seus sabaths ela pratica

sozinha em seu altar

onde ninguém a critica

Arrasta com ela muitos corações

Escuta as mais tristes canções

Por fim se entrega ao frio polar

De seu coração a sangrar.

Efêmera Capitu
Enviado por Efêmera Capitu em 09/06/2011
Código do texto: T3024741
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