Estrada de barro
Nas matas virgens,
Eu encontro prazer.
Ao cheirar, ao sentir, ao olhar.
Via pássaros e bichos a valer,
Uns voando ,outros correndo,
Todos assustados a me presenciar.
A estrada de barro,
Estreita e longa,
Com matas ao lado.
Cheguei a fim a uma cabana,
Simples e aconchegante,
Fui recebida com carinho e atenção,
Na simplicidade da roça,
Encontrei descanso,
Uma paz que provinha dos lados,
Crianças sorrindo numa rede em balanço,
Os meus olhos com tudo maravilhados.
Saí sem querer,
Mas com prazer,
E esperança de voltar.
Saldamo-nos com abraços,
Contemplei a estrada de barro,
Com suas aves e matas,
Bichos e espaço.