Seu ouro

Olhos brilhantes

Dispare e latente

Sensação na cor reluzente

No trivial valor

Que não compra a alma

Não paga a calma

Não preenche a falta

No ganancioso coração

Maldição de Midas

O mais pobre dos ricos

O mais “nobre”, o menos erudito

Ufana-se no seu dizer

Engana-se no seu viver

Confia no seu ter

Parece não saber

Que tudo um dia se esvai

Seu ouro, seu luxo, tudo mais...

O tempo tratará de levar

Sempre implacável...