Os seios da mulher

Os seios da mulher

Morde-lhe os bicos à donzela sem dor...

Bebê-los o leite caindo em minha alvura;

Deixa-me ondear os teus seios que és pura.

Ó fome ardorosa! Que a mim do calor!...

O amor, que és tão bela como o sentimento!

A nós da bondade a beijá-la a vertigem;

Decerto a ti, só queres a mulher virgem,

Lamber as duas jovens nos seios do alento.

Que é da volúpia a amá-las a castidade;

Deixo-te a amante a beijá-las a pureza,

Lambe-lhe os bicos d´água como a beleza

Que amas a donzela, que és uma vaidade.

Alça-se os teus calores do amor a amá-lo;

Sabes, a mim hás de sentir-me o perfume

Ó bela mulher! Que me adoças o lume?...

Sem veste quente, que és um doce regalo.

Que és da luxúria a beijá-las os desejos;

Mordê-las os seios úmidos do alarde...

Depois a beijá-las a alcova da tarde!

Bebê-las os bicos d´água aos meus arpejos.

Autor:Lucas Munhoz