MANIAS

Vamos meu irmão, /

pare de sonhar com magia/

Pare desse iludir com fantasia/

Como se a magia fantástica existisse/

Pare para pensar naquele dia/

Onde não havia tudo o que aconteceu/

Havia um mundo quase mudo, sem/

A razão de incerteza e proibições/

Havia naquele tempo só um verbo/

Que soberbo com um só não conhecia/

E desistia da magia ou agonia/

Vivia na beleza do infinito/

Algo difícil de ser descrito/

Como um turbilhão de encantos/

E não existia filosofia ou alegoria/

Dia ou noite que se fundia na mania/

Que tudo um só momento se podia/

Como se o universos fosse um só/

Havia a certeza do momento/

O juramento de criar/

A certeza de acertar, como mania/

Que idéia eu te lembrar que tudo se podia/

E a gente queria e fazia, lugar onde/

Cada um se policia, e sobreviveria/

Destacando a fantasia e arredia/

Esnobando as folias que existia/

Havia tudo em dimensão proporcional/

E como nós que somos animais/

Tudo tão normal que nem a mania/

De se superar que propicia/

Fazia a gente se enriquecer/

Como se fosse o nascer de um novo dia/

luiz machado
Enviado por luiz machado em 08/06/2011
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