ANJO DA MORTE
Sei que não mais o tenho;
Nem aqui, nem ali, nem acolá!
Eu que ainda chorando venho
Na esperança de vê-lo do lado de lá.
Não adianta meu tamanho empenho
Em lhe querer de qualquer jeito,
Lastimando novamente, aqui venho
Quase sufocando o coração em meu peito.
Preciso cuidar-me, saber como viver.
Ser compreensiva com a minha sorte.
Deixar-lhe em paz,não mais querer,
Sonhar contigo, doce anjo da morte.
DIONÉA FRAGOSO