Indiscreto

Minha mente automaticamente

Aproveita meus cumes emocionais,

Meu ápices sentimentais

E trabalha poesias tão precisas com o momento

que até nem as escrevo,

Mas deixo que cheguem e que partam

Sem culpa ou ressentimento,

Como se eu fosse uma estação de trem

Onde esse tipo de poema invasivo

É o passageiro,

É o espectador mais indiscreto.

Há um ser vivendo em mim.

Continua efervescendo

As poesias que desejo

E as que desprezo...

É tão somente coração

Que não para, não se acalma.

E viola até o fundo escondido da alma.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 08/06/2011
Código do texto: T3021649
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