O JEITO QUE SOU

Não adianta,

Eu sou assim:

Assado em forno.

E não sou de porcelana.

Não adianta,

Eu sou assim:

Cozido em banho-maria.

E não sou pudim.

Não adianta,

Eu sou assim:

Frito em azeite dendê.

E não sou godê.

Não adianta, eu sou assim

E não entro em forma,

Eu saio de forma

E sou como sou.

Avesso aos moldes

E canto minhas odes.

Eu sou o que sou.

L.L. Paraty, 23/07/2010

POEMA 215 – CADERNO: CHEGADA NO PORTO.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 08/06/2011
Reeditado em 18/08/2011
Código do texto: T3021406
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