Boa Intenção
Quando te conjuro
te convoco
te conjugo no silêncio
das palavras mortas,
dessas línguas tortas,
desse impróprio ócio.
Quando te juro
te proponho
te ameaço cegamente
o meu silêncio próprio
o meu homicídio de nós
as notas promissórias
desse nada financiado
pelos prós.
É pra te excomungar
desses desafios
pra te exorcizar
desse mal estar
é pra te concentrar
nesses desvarios
é pra de qualquer casa
nós fazermos lar.
(E agradeço se colaborar)