Mãos postas
Escorrem as tintas e molham o mundo
Escorrem misturadas em rasgos de cores perdidas
Escorrem as tintas pelos muros e calçadas
Correm as tintas em uma só transformadas
Deslizam as tintas pelas encostas
Correndo todas de minhas mãos postas
Do laço de fita de papel crepom