((((((:::: DESABITAS-ME:::: ))))
Nuvens do céu azulado...
Onde os meus olhos repouso o olhar cansado!
Aonde vais, meu coração vazio?
uma chicotada de vento que estremece as estrelas
desfazendo mitos, rasgando nevoeiros — escancarando sóis!
Hora de febre e de calma,
Hora em que morre o sol e nasce o luar...
E nós sorrimos, com olhos turvos e cinzentos.
Ó meu coração, queimou o sol as noites de paz.
E o tempo amadurece num instante enorme
Então lhe peço:
__Desabitas-me, apagas meu nome e o que sou,
enchendo-me de ti: E flutuo nas tuas próprias asas
Neste desejo entranhável!
Há de haver do amor o gozo inefável
Donde mesmo este amor veio!
Depois do sol apagado
Só de ti... tudo depende!