((((((:::: DESABITAS-ME:::: ))))

Nuvens do céu azulado...

Onde os meus olhos repouso o olhar cansado!

Aonde vais, meu coração vazio?

uma chicotada de vento que estremece as estrelas

desfazendo mitos, rasgando nevoeiros — escancarando sóis!

Hora de febre e de calma,

Hora em que morre o sol e nasce o luar...

E nós sorrimos, com olhos turvos e cinzentos.

Ó meu coração, queimou o sol as noites de paz.

E o tempo amadurece num instante enorme

Então lhe peço:

__Desabitas-me, apagas meu nome e o que sou,

enchendo-me de ti: E flutuo nas tuas próprias asas

Neste desejo entranhável!

Há de haver do amor o gozo inefável

Donde mesmo este amor veio!

Depois do sol apagado

Só de ti... tudo depende!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 07/06/2011
Código do texto: T3020745
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