((((((::::::EU TE AMO!::::::))))))
O amor - era belo como o sol e triste como o luar,
na sombra arrendilhada das folhas
sonhava o seu Principe encantado e dormia quieta,
estendida em próprio ventre.
Uma flauta triste vinha de viagem pelo caminho;
chorava de seguida imensas canções de choros
e tinha consigo infindas esperanças surdas.
Calou-se a flauta, gemia baixinho as dores da tatuagem
que me iam abrindo no peito como setas que deixaram nú o caminho.
Em toda a ânsia de luz, Em toda a ânsia de gozo,
Sempre aquele olhar ansioso
Nesse bem que não se exprime... Êxtase do amor sublime!
Olhava da solidão, onde me sentia presa,
Com a natural tristeza dos ferros de uma prisão...
À espera sempre da hora de vir cair-lhe nos braços, a cordial paixão
Voa por esses espaços até já mal se avistar...
Indo assim a luz minguando e hoje a minha alma, não sei
Vê tal visão embrulhada ou nem já vestígios vê...
Sei que se ainda me anima, é de olhos fitos lá cima
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás dentro de algo que está dentro de todas as coisas,
e a minha voz nomeia-te ao silêncio, dentro do mundo,
EU TE AMO - é tudo que quero dizer.