((((((::::::EU TE AMO!::::::))))))

O amor - era belo como o sol e triste como o luar,

na sombra arrendilhada das folhas

sonhava o seu Principe encantado e dormia quieta,

estendida em próprio ventre.

Uma flauta triste vinha de viagem pelo caminho;

chorava de seguida imensas canções de choros

e tinha consigo infindas esperanças surdas.

Calou-se a flauta, gemia baixinho as dores da tatuagem

que me iam abrindo no peito como setas que deixaram nú o caminho.

Em toda a ânsia de luz, Em toda a ânsia de gozo,

Sempre aquele olhar ansioso

Nesse bem que não se exprime... Êxtase do amor sublime!

Olhava da solidão, onde me sentia presa,

Com a natural tristeza dos ferros de uma prisão...

À espera sempre da hora de vir cair-lhe nos braços, a cordial paixão

Voa por esses espaços até já mal se avistar...

Indo assim a luz minguando e hoje a minha alma, não sei

Vê tal visão embrulhada ou nem já vestígios vê...

Sei que se ainda me anima, é de olhos fitos lá cima

há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.

estás dentro de algo que está dentro de todas as coisas,

e a minha voz nomeia-te ao silêncio, dentro do mundo,

EU TE AMO - é tudo que quero dizer.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 07/06/2011
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T3019654
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.