Que se danem os cânones do bom gosto e dos costumes
E essa moral de gola olímpica em dia quente de verão
Não se acostume tanto com as belas palavras de antanho
Que eu nem ganho para tanto, portanto não ganho tanto
O amor é mesmo essa ilusão conscientemente compartilhada
Seria melhor desligar o olhar e fugir depressa de seu desencanto
Ou enxugarmos de vez o nosso pranto tão sentido de tão fingido
Porque de amor eu não falo mais nem que as moças tussam
Porque o amor de agora em diante vai ser mais interessante
Se me der fome, sede e tesão (é o que percebo e desejo)
O que não desejo nem percebo
Percevejo...(ô coisa chata que incomoda!)
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 07/06/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3018892
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