A bengala da humildade**

Que o meu orgulho torne-se humildade / Podendo ser o mais, que eu seja o menos; / Que morra, em mim, a estúpida vaidade / E que eu seja o menor entre os pequenos. (" Fragmento, Humildade - Djalma Andrade - Antologia da Nova Poesia Brasileira J.G . de Araujo Jorge - 1a ed. 1948)

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Entre as foscas luzes do passado

Flameja a maturidade alheia ao tempo;

As dores da caminhada

Já toca meus calcanhares...

...Caladas!

Ante aos olhares maquiados

Já ando trôpego... Cansado!

Ao som do clarim de jovens contraltos

Um cajado teima fazer imagem;

Todos pedindo passagem...

...Apressados!

Pobres velhos do amanhã

vivendo a ausência da bengala do respeito;

Vazio nas mãos dos imberbes de ontem

Que não caberá na mão ou no peito.

(Site: poetasdopiaui - Stultifera Navis: A Nave dos Poestas)

Kal Angelus
Enviado por Kal Angelus em 06/06/2011
Reeditado em 15/10/2012
Código do texto: T3017283
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