Enigma Mulher


É a mulher a mil

Milhões de nuances

Trilhões de obrigações

Sem tempo para paixões

É a mulher que luta nos bastidores

Que faz palco para falsos atores

Que sem cochilo trabalha nas coxias

Para fugir da alma de paixão vazia

É a mulher sem nome

Que de amor sente fome

A mulher de rara beleza

Que no peito guarda a tristeza

É a mulher que perdeu

A pétala do bem-me-quer

Unicamente por querer ser

Mulher

(Ana Stoppa)



Inspirado no Poema
Mulher, Dia sim, Dia não
do Poeta Fernando Freire.

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 06/06/2011
Reeditado em 16/06/2013
Código do texto: T3016936
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