(((((:::::GOZANDO LOUCURA:::::)))))

Encaro, rindo, a vida que me tortura,

Sou tão feliz gozando tal loucura

que bem no fundo é vaidade pura.

Tenho vontade de vomitar, e de me vomitar a mim...

Tenho uma náusea - Com esforço, mas era assim.

Ao menos era para um fim.

Sem prazer e sem dor, peito amante o amor falece...

Nu, como a consciência, abro-me aqui contigo;

ó alma, ó coração amigo;

Embaciam na alma o espelho da ilusão.

Quer ver-lhe a luz da estrela peregrina,

Quer–lhe o cheiro aspirar na rosa da poesia tímida

feliz o que pode, alma alegre e tranqüila,

A esperança vivaz e as ilusões floridas,

quando abre ao poeta as portas desta vida

Tenho a alma sentida em asas de amores caídas

escrevo o que transborda e que por vezes me aniquila

rompantes duma alma aflita

que de queres agoniza suas idas e vindas.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 05/06/2011
Código do texto: T3015384
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