VIDA, UMA GRANDE FESTA!
É da festa da vida
que tiro os versos
a você oferecidos
em taças de cristal
borbulhantes de espuma
de esperança
de ternura
de sonhos seus, ideias minhas,
de emoções bem comuns,
de vida amarga, doce ou dura,
de sentimentos nus,
paixões verdes, podres ou maduras.
É na festa do trabalho
que estouro os balões dos desafios,
seleciono os talheres
de metal... de cristal...
de plástico ou papel,
de madeira ou giz a cal.
E a espátula nobre, ali do lado,
sobre um livro-bandeja de ideias cravejado
em prata importada ou nacional,
pronta a fatiar o bolo "fricassê"
recheado de teorias, versos,
prosas, célebres autores
textos clássicos, modernos, noticiários e humores.
Cobertura artesanal: deleite de inusitado sabor
de entusiasmo, fé, esperanças, suor
de cansaço, lembranças, hesitações, alegria e dor!
É na partilha, ao som do caloroso parabéns
o soprar das velinhas resplandecentes de amores
aqui vividos, distribuídos,
reprimidos, enaltecidos,
que, se não frutificaram totalmente ainda,
já nos brindam com flores
nas mais variadas formas e cores,
perfumes inebriantes, inconfundíveis,
como se tivessem vida infinda!
É na ressaca da vida
que amontoam-se e colam-se os cacos,
corações ora vazios ou em pedaços
jogados, atropelados pelo chão,
pelos jardins, pelo colchão,
algumas flores murchas, desfolhadas
outras, porém, semi-acordadas...
E a vida acontece,
se desvanece
e a festa após encerrada
só lembranças, desejos ocultos, emoções frustradas,
humor, mal-humor, aventura...
uma festa que tão pouco tempo dura
mediante tantas esperanças insufladas,
tantas acontecências ansiosamente (a)guardadas,
quanta coisa nem se celebra,
reduz-se a ilusão pura!
Viver: louca ventura!
É da festa da vida
que tiro os versos
a você oferecidos
em taças de cristal
borbulhantes de espuma
de esperança
de ternura
de sonhos seus, ideias minhas,
de emoções bem comuns,
de vida amarga, doce ou dura,
de sentimentos nus,
paixões verdes, podres ou maduras.
É na festa do trabalho
que estouro os balões dos desafios,
seleciono os talheres
de metal... de cristal...
de plástico ou papel,
de madeira ou giz a cal.
E a espátula nobre, ali do lado,
sobre um livro-bandeja de ideias cravejado
em prata importada ou nacional,
pronta a fatiar o bolo "fricassê"
recheado de teorias, versos,
prosas, célebres autores
textos clássicos, modernos, noticiários e humores.
Cobertura artesanal: deleite de inusitado sabor
de entusiasmo, fé, esperanças, suor
de cansaço, lembranças, hesitações, alegria e dor!
É na partilha, ao som do caloroso parabéns
o soprar das velinhas resplandecentes de amores
aqui vividos, distribuídos,
reprimidos, enaltecidos,
que, se não frutificaram totalmente ainda,
já nos brindam com flores
nas mais variadas formas e cores,
perfumes inebriantes, inconfundíveis,
como se tivessem vida infinda!
É na ressaca da vida
que amontoam-se e colam-se os cacos,
corações ora vazios ou em pedaços
jogados, atropelados pelo chão,
pelos jardins, pelo colchão,
algumas flores murchas, desfolhadas
outras, porém, semi-acordadas...
E a vida acontece,
se desvanece
e a festa após encerrada
só lembranças, desejos ocultos, emoções frustradas,
humor, mal-humor, aventura...
uma festa que tão pouco tempo dura
mediante tantas esperanças insufladas,
tantas acontecências ansiosamente (a)guardadas,
quanta coisa nem se celebra,
reduz-se a ilusão pura!
Viver: louca ventura!