Em vitrines...
Olho por vidros... Janelas embaçadas... Um caminhar semanal, entre rodas...
Várias cabeças pensantes...Pensadas rotas...Dias e núcleos perdidos, no nada.
Eram três... Notas dedilhadas... E não me importava mais nada.
Eram duas crianças assustadas...O dia e a noite, entre o escorregar dos dedos.
Eram brilhantes raios de estradas abertas... Eram celestes crianças em tons claros e escuros... Mas, eram mais reais que a própria eternidade.
Dia e Noite... Contagem de tempo... Que tempo?
Sabido o grito... Em vozes de discursos entrelaçados... Constata-se... Imerge-se e morre-se... Emerge-se a realidade.
Sabida a resposta... As crianças viraram una... Nem sol, nem lua... Apenas mais uma flor no cabelo... Mais um coração de papel japonês... Mais um respirar falho.
Em vitrines, olhei as ruas... Eram ditas criaturas...Eram vasos para colher só a terra...
Plantam-se aos milhares os ramos e as folhagens... Escondem-se as frutas... Escorrega-se no limo doce das veias... E vejo duas faces.
Em vitrines, o saborear da observação... Dos dias que são pulmões...Das noites de cruzar os dedos... Sorte e morte... Espetáculo dual para quem tem tempo de definhar a própria vida.
Eram duas... Três... Cinco... Rodas gigantes a debulhar o trigo...
Fazer da fazenda, tecida arte de colher o pão.
12:08
Olho por vidros... Janelas embaçadas... Um caminhar semanal, entre rodas...
Várias cabeças pensantes...Pensadas rotas...Dias e núcleos perdidos, no nada.
Eram três... Notas dedilhadas... E não me importava mais nada.
Eram duas crianças assustadas...O dia e a noite, entre o escorregar dos dedos.
Eram brilhantes raios de estradas abertas... Eram celestes crianças em tons claros e escuros... Mas, eram mais reais que a própria eternidade.
Dia e Noite... Contagem de tempo... Que tempo?
Sabido o grito... Em vozes de discursos entrelaçados... Constata-se... Imerge-se e morre-se... Emerge-se a realidade.
Sabida a resposta... As crianças viraram una... Nem sol, nem lua... Apenas mais uma flor no cabelo... Mais um coração de papel japonês... Mais um respirar falho.
Em vitrines, olhei as ruas... Eram ditas criaturas...Eram vasos para colher só a terra...
Plantam-se aos milhares os ramos e as folhagens... Escondem-se as frutas... Escorrega-se no limo doce das veias... E vejo duas faces.
Em vitrines, o saborear da observação... Dos dias que são pulmões...Das noites de cruzar os dedos... Sorte e morte... Espetáculo dual para quem tem tempo de definhar a própria vida.
Eram duas... Três... Cinco... Rodas gigantes a debulhar o trigo...
Fazer da fazenda, tecida arte de colher o pão.
12:08