A VONTADE

Quando estava inocente
em minha manhã ardida
vi nascer insandecida

era ela
minha vontade enraivecida

e estava ao meio dia
em minha tarde vadia
entrava com galhardia

era ela
minha vontade bravia

me arrastava pelo dia
no final da ousadia
quando o sol já mal ardia

era ela
minha vontade ladina

no amanhã da noite eterna
quando a lua é lanterna
e a força se esvazia

sera ela
minha vontade teimosa

cada um tem sua sina
cada um em sua rua
sua meta, sua mira

mas só ela
sera a vontade eterna
e terna
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 04/06/2011
Código do texto: T3013114
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