LAMENTOS

Águas turvas em meus olhos
lágrimas de sangue e dor
máguas de torrente amor

Devoram meus alicerces
erosões de rancores ardidos
estremecem meu castelo nu

Eu vago por entre funestas nuvens
negras brumas de sofrimento
a destilar o veneno em momentos

Não há outra saida
não existe outro caminho
a não ser andar, vazio
a esperar o raiar do dia
Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 03/06/2011
Código do texto: T3012864
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