LAMENTOS
Águas turvas em meus olhos
lágrimas de sangue e dor
máguas de torrente amor
Devoram meus alicerces
erosões de rancores ardidos
estremecem meu castelo nu
Eu vago por entre funestas nuvens
negras brumas de sofrimento
a destilar o veneno em momentos
Não há outra saida
não existe outro caminho
a não ser andar, vazio
a esperar o raiar do dia
Águas turvas em meus olhos
lágrimas de sangue e dor
máguas de torrente amor
Devoram meus alicerces
erosões de rancores ardidos
estremecem meu castelo nu
Eu vago por entre funestas nuvens
negras brumas de sofrimento
a destilar o veneno em momentos
Não há outra saida
não existe outro caminho
a não ser andar, vazio
a esperar o raiar do dia