Agridoce
Preciso encontrar uma ternura em mim
Uma gentileza para mim dentro de mim
No entanto foi pela ternura que perdi a hora
Por aquela gentileza a qual me dei que escoei meu mar
Que me fez temer o instante seguinte
Um receio concreto pelo ar perfumado que me envolve
Estou há tanto tempo deitada numa nuvem de algodão
Percebo que marquei a alvura com minha silhueta
Não consigo sacudir este acolchoado devaneio indócil
Não quero estar lá mais fora do que já estou
O que deveria ser confortável me inquieta
Nunca meu doce foi tão salgado, nunca!
03.06.11
Preciso encontrar uma ternura em mim
Uma gentileza para mim dentro de mim
No entanto foi pela ternura que perdi a hora
Por aquela gentileza a qual me dei que escoei meu mar
Que me fez temer o instante seguinte
Um receio concreto pelo ar perfumado que me envolve
Estou há tanto tempo deitada numa nuvem de algodão
Percebo que marquei a alvura com minha silhueta
Não consigo sacudir este acolchoado devaneio indócil
Não quero estar lá mais fora do que já estou
O que deveria ser confortável me inquieta
Nunca meu doce foi tão salgado, nunca!
03.06.11