Talvez amanhã
O arqueiro arma o arco
A flecha empunha, mira o alvo
De repente afrouxa as amarras...
O soldado faz sentinela
Às espreitas prepara-se
Faz da resistência sua guerra...
Ao longe um olhar, uma miragem, uma janela...
Um coração a palpitar infinda espera
Espia, espia e, nada...
Ah, o amor não se cansa,
E o tempo... evanescência,
Pigmento talvez, a tingir a vida com nova nuance...