O sono...z...z...z

O sono que não chega nem de noite, nem de dia

As horas agigantam-se espalhando mil silêncios

E eu aqui estática!

Deslizando o dorso no seio da vida

...Que não vivo…

Há sombras estranhas no meio da tarde

Expandindo-se, expandindo-se

Até que tudo fique escuro

O escuro e eu fundidos

Perplexos um com o outro

Se tivesses uma navalha

O que escolheria

Seria sábia sua escolha

Ou por isso morreria?

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 03/06/2011
Código do texto: T3011977
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