GUARDANAPO BRANCO

Um guardanapo branco

É como qualquer papel.

Uns apenas limpam os cantos da boca.

Serve para os poetas lançarem mãos

Em momentos

Inusitados,

Inesperados,

Inspirados

Deixar sair as idéias

Como quem pari

Em campo aberto

Antes que venha o vento

E leva a cria.

L.L. Bcena, 27/10/2001

POEMA 132 – CADERNO: PERDIDOS E ACHADOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 02/06/2011
Código do texto: T3009594
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.